quarta-feira, 9 de março de 2011

8° Capítulo

Sim era ele, o garoto do aeroporto. Eu senti uma felicidade tão grande dentro de mim, uma sensação tão boa que eu cheguei até a sorrir. Ele chegando mais perto de mim disse: " Seu sorriso é lindo." 
- Obrigada. eu disse muito envergonhada.
- Ei, não precisa ficar com vergonha de mim. disse ele sorrindo.
- Tá bom, mas eu vou ter que ir agora, porque meu pai disse que eu tinha que chegar cedo em casa. eu disse olhando para o relógio.
- Que pena, eu gostei de você, você parece ser legal. disse ele meio triste.
- Eu também queria ficar, mas não mesmo. Tchau, até mais. eu disse andando.
- Ei, espera. disse ele segurando meu braço e me virando. Você nem me disse seu nome.
- Ah, desculpe. Meu nome é Beatriz, muito prazer. E o seu ?
- O meu é Justin, o prazer é todo meu.
- Justin ? Justin Bieber ? 
- Sim, é mas você não vai gritar né ? 
- Não, não se preocupe eu não sou uma Belieber. Legal, eu conversando com Justin Bieber, eu nunca imaginei que isso poderia acontecer.
- Hahaha. Eu fiquei com medo de você e as pessoas me descobrirem. Mas, eu posso te acompanhar em casa ? Assim podemos nos conhecer melhor. Algo me diz que nós vamos nos dar muito bem. 
- Tudo bem, vamos.

Começamos a andar, e durante o caminho conversamos bastante e nos conhecemos mais. O Justin é muito engraçado, ele fazia de tudo para me ver sorrir, ele fazia eu esquecer por um momento do que eu estava passando, ele fazia eu me sentir especial... Quando chegamos em frente a minha casa, eu disse:
 - Bom eu moro aqui Justin. Obrigada por me acompanhar, mas agora eu vou ter que ir mesmo. Adorei te conhecer. Tchau. disse o abraçando e dando um beijo em sua bochecha.
- Eu também adorei te conhecer, mas me passa seu telefone para marcarmos para sair um dia desse. 
- Ah, sim. É xxxx-xxxx
- Valeu, depois eu te ligo. Tchau Bia, posso te chamar assim né ? disse ele
- Pode sim. Até mais. eu disse entrando em casa
- Até. disse ele acenando e indo embora

Quando eu entrei em casa, meu pai e a namoradinha dele tavam no sofá rindo bastante. Assim que meu pai me viu ele me cumprimentou: 
- Oi, filha, por onde você andou ? 
- Fui dar uma volta na cidade, parei em uma praça linda e conheci uma pessoa.
- Hum, mas quem é essa pessoa que você conheceu ? 
- Foi um garoto chamado Justin, pai. Mas alguma coisa, porque eu quero subir e tomar um banho. Tô muito cansada.
- Não, não só isso mesmo. Vá descansar um pouco, porque de noite nós vamos sair, como eu lhe disse.
- Ok. Tchauzinho pai. disse dando um beijo nele
- Tchau, filha. Depois eu vou lhe acordar, ok ?
- Tá certo. Tchau

Eu subi as escadas rapidamente. Não queria ficar no mesmo lugar que aquela Alice. Fui para o meu quarto, tomei banho e fui descansar um pouco.

 " Bia, eu não consigo mais esconder isso de você, eu estou apaixonado por você. Namora comigo ? - É claro que sim Justin, eu também me apaixonei por você. Ele segurou minha cintura, eu podia sentir a respiração dele junto a mim e o seu cheiro me enlouquecia.Ele chegava cada vez, mais perto de mim..."

Bia, filha acorda, nós vamos nos atrasar. Vamos filha, acorda. !
- hmm ? O quê ? eu disse sonolenta
- Levanta filha, vai se arrumar, nós vamos sair.
- Ah sim, eu já estou indo pai. disse me levantando

Eu me levantei e fui ao banheiro tomar banho presa em meus pensamentos: " porque eu tive esse sonho? eu não entendi. Ele é meu amigo, nós acabamos de nos conhecer. Ele nunca iria se apaixonar por uma garota como eu, ele tem milhares de garotas aos seus pés. Ai, Beatriz será que você vai se iludir de novo? " Terminei meu banho, me arrumei e desci...
No carro eu só ficava pensando naquele sonho e no Justin. Sim, ele é um garoto especial, ele é um bom amigo, e só isso nada mais. Eu estava perdida em meus pensamentos e meu pai me chamou dizendo: 
- Chegamos filha. Eu não lhe disse onde íamos mais, é pra um jantar na casa de uma amiga minha e da Alice. Ela tem um filho adolescente, que eu acho que você vai gostar. disse ele sorrindo.
- Ok pai. disse eu desanimada. Eu realmente não queria vir a esse jantar, mas meu pai me pediu e ele está sendo muito bom para mim.

Nós chegamos em frente a casa, que por sinal é muito bonita. Ele bateu à porta e atendeu um garoto. Quando eu o olhei eu fiquei muito surpresa com o que eu vi...

(Continua...)

:)

Em 1° lugar, eu queria pedir desculpas por passar todo esse tempo sem postar. Eu tive alguns problemas e com as voltas às aulas complicou mais ainda, mas eu estou de volta. :)
Em 2° lugar, Gente eu tô tão feliiz. :) eu ganhei o selo de melhor blog. aaaaaaaaaaaaaaaah. Isso é muito importante pra mim gente, eu nunca pensei que alguém iria ler o meu blog, e muito menos que eu iria ganhar um selo. 


                           2- http://differentdreambieber.blogspot.com/
                           3- http://deboraan.blogspot.com/
                           4- http://loucasporjbbr.blogspot.com/
                           5- http://sonhandocombieber.blogspot.com/

2) Avisar aos blogs que você os indicou.
3) Falar sobre o final da história (se já foi desenvolvido)

Bom, o final ainda não foi desenvolvido...

Muito obrigada a todas as leitoras. Eu tô muito feliiz. *---*

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

7° Capítulo

Chegando à casa do meu pai que agora seria minha casa, a 1° coisa que ele fez foi me apresentar para aquela namoradinha dele:


Alex: Filha essa é Katie, minha namorada, e Katie essa é Beatriz minha filha. (Ela era uma mulher muito bonita, de cabelos loiros, olhos azuis e magra.) Ela veio em minha direção, me abraçou e disse:
Katie: Olá, muito prazer. Você é muito linda, viu. Seu pai fala muito de você.
Beatriz: Oi e, obrigada. (sem ânimo algum) Pai agora eu vou subir para arrumar minhas coisas, tá ?
Alex: Tá certo filha, vá sim. Eu já coloquei suas malas lá em cima.
Beatriz: Obrigada pai.


Eu subi as escadas e entrei em meu novo quarto. Ele era muito lindo e bem espaçoso, tinha um banheiro. Era todo roxo e branco, as minhas cores preferidas. Meu pai queria que eu me sentisse em casa e ele esta conseguindo...


Eram 13:00, eu arrumei minhas coisas, tomei um banho e decidi caminhar um pouco pela cidade para esquecer um pouco dos problemas e daquele garoto que não saia da minha mente... Desci as escadas e estavam meu pai e Katie conversando, então eu disse:


Beatriz: Pai, eu vou dar uma volta pela cidade, tá ?
Alex: Tudo bem filha, mas não chegue muito tarde, pois nós vamos sair hoje.
Beatriz: Ok.


Eu sai de casa e comecei a caminhar, mesmo não conheço a cidade. Eu caminhei, caminhei até eu encontrar uma pracinha muito bonita e pouco habitada. Tinha vários banquinhos, muitas árvores com flores  e um chafariz... Eu me sentei no banco e comecei a pensar como seria minha vida aqui em Atlanta com pessoas que eu não conheço, e com essa namorada do meu pai irritante... "Ah, como eu queria minha mãe comigo aqui agora". Eu não conseguia pensar em minha mãe sem me emocionar, então comecei a chorar descontroladamente e todos que estavam na pracinha começaram a olhar... Eu comecei a ficar envergonhada e coloquei minha cabeça entre minhas pernas e abracei minhas pernas... De repente chega uma pessoa ao meu lado e diz pra mim:


xxx: Eu não sei o que está se passando com você mais deve ser bem difícil, não é ?
Beatriz: Sim. (sem olhar para ele)
xxx: A única coisa que eu posso fazer agora por você é de te dar um abraço. Posso ?


Eu assenti com a cabeça e ele me envolveu em seus braços.Eu sei que é um estranho e que é perigoso conversar com estranhos, mas eu sentia paz em seus braços. Eu nunca mais queria sair dali, e ele disse ainda me abraçando: 


xxx: Quer me contar o que está acontecendo ?
Beatriz: Será que eu devia confiar em você ? ( Disse sem olhar para ele. Eu não sei porque, mas eu não conseguia olhar para o seu rosto. Será que era medo de não ser o que eu esperava ser ?)
xxx: Pode confiar sim, eu sei guardar segredos.
Beatriz: Bom, eu não devia mas eu vou contar.
xxx: Sou todo a ouvidos. ( Disse sussurrando em meus ouvidos.) E eu decidi encará-lo. Me soltei do seu abraço, por mais difícil que fosse e levantei a cabeça vagarosamente. Ele olhava para mim com muito amor e com quando nossos olhos se encontraram eu tive uma grande surpresa que talvez mudaria minha vida pra sempre...


(Continua...)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

6° Capítulo

Chegando ao aeroporto, logo fomos levados para a sala de embarque, pois nosso avião iria partir logo. Fizemos o check-in e entramos no avião, sentamos e a avião decolou. A viagem foi bem demorada e cansativa, mas deu para eu me situar do que eu iria enfrentar em um país novo, com pessoas totalmente diferentes das que eu convivia, e entre esses meus pensamentos, eu adormeci e tive um sonho bem estranho: " Eu estava em um lugar muito lindo cheio de flores, parecia um jardim e, havia uma pessoa ao meu lado dizendo: Eu sei que eu não devia falar e nem ao menos sentir isso por você pois somos amigos, mas eu te amo como nunca amei ninguém e esse amor é mais forte do que eu e não posso mais controlá-lo... ele afagou o meu rosto e disse: Eu estava esperando por esse momento a muito tempo", ele chegou junto aos meus lábios e o selou com o meu." 
Eu abri os olhos com o meu pai me chamando dizendo que o avião já estava decolando e que já havíamos chegado, eu fiquei pensando no sonho e procurando respostas, eu não vi o rosto dele e queria entender porque eu tive esse sonho. O avião decolou, eu peguei minha bagagem, e fiquei esperando por meu pai no saguão do aeroporto, enquanto eu o esperava passou um garoto alto, meio magro, de cabelos castanho claro, de olhos cor mel, e com um sorriso muito lindo, e esse garoto olhou para mim, eu estava com a cabeça baixa e senti que alguém estava me observando. Quando eu levantei a cabeça nossos olhares se encontraram e o meu coração começou a bater muito rápido e muito forte, eu senti uma sensação muito boa e  alegria me tomou por dentro e eu dei um sorriso para ele e ele retribuiu, então alguém o chamou e ele teve que ir, mas eu não escutei o seu nome, pois eu estava presa no momento e era como se estivesse só eu e ele naquele momento e ele se foi. De repente uma tristeza imensa me tomou por dentro e aquela alegria repentina tinha ido embora e deu lugar a uma dor muito forte e me deu vontade de chorar. Eu coloquei as mãos em meu rosto e comecei a chorar, nisso chegou meu pai, me viu naquele estado e disse para mim: 


Alex: Eu sei que está sendo tudo muito difícil para você, mas eu estarei ao seu lado para o que precisar. Eu te amo muito.
Beatriz: Eu sei pai, é porque eu sinto muita falta da mamãe e queria que ela estivesse comigo aqui. Eu também te amo muito pai. (disse entre minhas lágrimas)
Alex: Eu sei que você sente falta dela e eu também sinto, ela era uma mulher muito especial, eu ainda a amava muito. (disse se emocionando também)
Alex: Mas agora temos que ir, pois o motorista já chegou para nos levarmos para casa. Vamos ? ( enxugando as lágrimas que caíra do seu rosto )
Beatriz: Vamos sim, pai.


Dentro do carro os meus pensamentos estavam voltados para aquele garoto do aeroporto... (porque ele me fez sentir aquela alegria que me contagiou ? Porque ele me olhou daquele jeito, como se eu fosse especial ? Ele me trazia alegria, fazia meu corpo ficar anestesiado e me fazia ficar nas nuvens e eu esqueci de tudo quando ele me olhou. E se nunca mais eu encontrá-lo de novo, eu precisava sentir aquela sensação outra vez, eu precisava daquele garoto, eu precisava vê-lo outra vez, mas não sei se devo e nem sei como...

sábado, 8 de janeiro de 2011

5° Capítulo

Eu estava em estado de choque com tudo isso que estava acontecendo, não conseguia pensar em nada a não ser em minha mãe, e os momentos com ela que eu perdi por estar brigando e discutindo com ela. Se eu pudesse eu faria voltar o passado e fazia tudo totalmente diferente... "Minha mãezinha morreu e agora ?" , isso ficava martelando na minha cabeça, e eu ficava perdida em meus pensamentos procurando respostas e sem nenhuma, quando de repente meu pai entra na sala onde eu estava, sentou ao meu lado me abraçou e sussurrou em meu ouvido:


Alex: Vai ficar tudo bem filha, eu estou aqui, eu vou cuidar de você. E eu respondi entre minhas lágrimas:
Beatriz: Aí pai que bom que você está aqui, eu não conseguiria enfrentar isso sozinha.
Alex: Eu sempre vou estar ao seu lado, não importa o que aconteça, ok ?
Beatriz: Tá certo pai, muito obrigada pai, eu te amo.
Alex: Eu também te amo muito filha, agora vamos arrumar suas coisas porque você vai viajar comigo amanhã para Atlanta.
Beatriz: Pai, deixa eu antes ver minha mãe pela última vez. 
Alex: Ok, vá se despedir da sua mãe.


Eu o abracei e fui pra sala onde minha mãe estava. Eu olhei para trás e vi que meu pai também estava muito abalado com tudo isso, pois mesmo eles estando separados eu sabia que os dois se amavam muito e por isso eu nunca perdi as esperanças deles voltarem, até meu pai começar a namorar com aquela mulher. (Eu ainda não estou acreditando que eu vou ter que conviver pelo resto da minha vida com aquela mulher, mas eu vou ter me conter, pois eu prometi a minha mãe). Eu entrei na sala e vi os médicos retirando os aparelhos da minha mãe e minha mãe sem sinal de vida e muito pálida, isso me deu uma tristeza, eu não queria que isso acontecesse, porque não foi eu em vez dela ?
Cheguei perto do seu rosto, a abracei e disse junto ao seu ouvido como se ela pudesse ainda me ouvir: "Eu te amo mãe, você vai estar sempre no meu coração e ninguém vai ocupar o seu lugar." Eu beijei o seu rosto, disse "Adeus mãe, vá em paz" e sai da sala. Meu pai me esperava ao lado de fora, quando me viu ele me abraçou e nós começamos a chorar  e eu abracei o meu pai o mais forte que podia... Depois de 5 minutos chorando e nos abraçando meu pai enxugou suas lágrimas e disse: 


Alex: Vamos filha, agora temos mesmo que ir arrumar suas coisas pois não podemos perder o vôo.
Beatriz: Claro, vamos sim pai.


Eu e meu pai saímos do hospital, entramos no carro e fomos para casa. Chegando lá eu entrei e subi para o meu quarto, enquanto meu pai foi para a cozinha fazer alguma coisa para nós comermos. Enquanto isso a única coisa que eu queria agora era tomar um banho e esquecer tudo o que aconteceu, mas eu sabia que era impossível esquecer minha mãe morrendo em meus braços, e isso me doía muito pois naquele momento eu não pude fazer nada para salvá-la. Entrei no meu quarto joguei minha bolsa da escola em cima da cama e fui para o banheiro, tomei banho, coloquei uma roupa mais leve e desci para fazer companhia ao meu pai, mesmo sabendo que eu não seria uma boa companhia.
Chegando lá embaixo meu pai fala para mim:


Alex: Filha, vem comer eu preparei o meu prato favorito Espaguete.
Beatriz: Pai eu tô sem fome.
Alex: Poxa filha eu fiz com tanto carinho o Espaguete, come só um pouquinho vai.
Beatriz: Tá bom pai, mas só um pouco tá ?
Alex: Ok.
 Eu coloquei um pouco de espaguete no meu prato. Não é que estava ruim é porque nada me descia a garganta. Quando eu comecei a comer, eu comecei a me sentir mal e a ficar tonta, quando meu pai viu meu estado ele ficou bem preocupado.


Alex: Filha o que houve ?
Beatriz: Eu não estou me sentindo bem pai.
Alex: Bia, você está pálida, eu vou chamar o médico.
Beatriz: Não pai, não precisa, eu só preciso dormir um pouco isso deve ser cansaço.
Alex:Tá eu vou te ajudar a ir para o quarto.


Enquanto meu pai me levava no colo eu começava a melhorar, ele me deu um calmante para eu dormir e me deitou na cama. Eu só me lembro de ter sonhado com minha mãe. Acordei com meu pai me chamando para eu me arrumar para irmos ao aeroporto. Eu me levantei tomei banho, me arrumei, peguei minhas coisas, fechei tudo, quando eu estava saindo de casa eu senti um aperto no peito e uma tristeza muito grande, pois eu estava deixando tudo e todos para começar uma nova vida, em um novo lugar e sem conhecer ninguém, ou seja, eu voltaria a ter aquela minha vidinha infeliz e solitária, e agora com um grande problema: SEM A MINHA MÃE.


...


(Continua...)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

4° Capítulo

Minha mãe em cima de uma cama, cheia de tubos e quase sem vida. Isso acabou comigo, mas eu sabia que não podia me demonstrar triste na frente dela, pois o caso dela podia piorar. Eu cheguei perto dela e ela olhou pra mim com aquele olhar de morta, aquilo me partiu o coração. 
Ela pediu para eu me aproximar e disse:


Mônica: Filhinha, é você ? ( as palavras dela saiam como se fossem as últimas dela, saiam como sussurro)
Beatriz: Sim mamãe sou eu.
Mônica: Filhinha eu estou morrendo e quero que você me prometa uma coisa.
Beatriz: Não, não mãe você não vai morrer, a senhora vai ficar bem e vai sair daqui logo logo.
Mônica: Não filhinha, eu queria que isso fosse verdade mas não é, eu estou morrendo, mas me promete uma última coisa ?
Beatriz: Tudo bem mãe, pode falar, eu prometo sim.
Mônica: Você me promete que vai morar com o seu pai e que você vai aprender a gostar da namorada dele ?
Beatriz: Mãe eu até posso ir morar com o meu pai, mas gostar daquela mulher NUNCA.
Mônica: Filha você disse que ia prometer.
Beatriz: Aí mãe tá bom, só por causa da senhora.
Mônica: Que bom filha, agora eu posso ir em paz.
Beatriz: Ô mãe para com isso, e mãe eu queria te dizer uma coisa.
Mônica: Fale filha.
Beatriz: Eu te amo muito, eu sempre te amei e me desculpe por ter sido uma filha tão rebelde, a senhora não merecia isso e se a senhora está aqui nesta cama de hospital a culpa é minha, a senhora pode me perdoar ?
Mônica: Ô filha eu também te amo muito, mas que qualquer coisa no mundo e eu também te entendo, eu sei que é muito difícil para você aceitar a separação do seu pai comigo e se eu estou hoje aqui é porque Deus quis e eu te desculpo sim e te entendo.
Beatriz: Eu te amo mãe.
E eu a abraço, eu a abracei tão forte como se fosse a última vez que eu fosse abraçá-la e ela correspondeu o abraço, mesmo estando muito fraca, então ela sussurrou em meu ouvido: 


Mônica: Eu também te amo filha, e sempre vou estar com você. Adeus...


E ela fechou os olhos e seu coração parou de bater. Nesse momento eu a abracei o mais forte que eu podia, eu não queria soltá-la, eu comecei a gritar: "MÃE VOLTA POR FAVOR, NÃO ME DEIXE AQUI, EU PRECISO DE VOCÊ, EU TE AMO DEMAIS, ME PERDOA, EU NÃO VOU CONSEGUIR VIVER SEM VOCÊ, VOLTA MÃE." Os médicos entraram na sala e me tiraram do quarto, começaram a tentar ressuscitar a minha mãe e eu fui me afastando devagar, eu ainda não conseguia acreditar, eu estava desesperada eu não sabia o que fazer, eu não tinha mais chão, como eu iria conseguir viver sem ela, a culpa é minha, eu matei a minha mãe e eu nunca me perdoaria por isso...


(Continua...)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

3° Capítulo

LIGAÇÃO...


Dra Lúcia: Olá, você é Beatriz Gomes ? Filha de Mônica Gomes ?
Beatriz: Sim, sou eu porque ? o que houve ?
Dra Lúcia: Aqui é do hospital, é que houve um acidente com a sua mãe e ela está lhe chamando, será que dá para você comparecer ao hospital para vê-la ?
Beatriz: Oh Meu Deus, eu vou sim, daqui a pouco eu chego aí.
Dra Lúcia: Ok ! estamos te aguardando.


FIM DA LIGAÇÃO.


Naquele momento eu fiquei totalmente atordoada e sem saber o que fazer. Como assim ? Minha mãe sofreu um acidente e tudo por minha culpa, se eu não fosse uma filha tão mal agradecida isso não teria acontecido. Eu preciso ver a minha mãe e pedir desculpas a ela, pois pode ser tarde demais.


Laura: O que foi Bia ? Você está muito pálida e gelada, quem era no telefone ?
Beatriz: Miiiii... miiinh... minha mãe sofreu um acidente. 
(eu não conseguia parar de chorar, eu estava prestes a perder a minha mãe e por minha culpa. Se alguma coisa acontecer a ela eu nunca vou me perdoar.)
Laura: Calma amiga, vamos ao hospital, vai dar tudo certo.
Beatriz: Tá, vamos.


Fomos ao hospital, chegando lá fui falar com a Dra Lúcia e ela me disse que minha mãe corria risco de vida e que as chances dela sobreviver eram mínimas. (isso acabou comigo, eu não conseguia me controlar, eu chorava desesperadamente e corri até o quarto onde minha mãe estava, eu estava desconsolada, eu não posso ficar sem minha mãe, isso não pode estar acontecendo comigo. Porque meu Deus ? Porque eu só mereço sofrer, será que eu nunca vou ser feliz ? )
Quando eu consegui me acalmar mais um pouco eu entrei no quarto onde minha mãe estava e vi aquela cena que acabou com o que restava de mim...


(Continua...)