sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

4° Capítulo

Minha mãe em cima de uma cama, cheia de tubos e quase sem vida. Isso acabou comigo, mas eu sabia que não podia me demonstrar triste na frente dela, pois o caso dela podia piorar. Eu cheguei perto dela e ela olhou pra mim com aquele olhar de morta, aquilo me partiu o coração. 
Ela pediu para eu me aproximar e disse:


Mônica: Filhinha, é você ? ( as palavras dela saiam como se fossem as últimas dela, saiam como sussurro)
Beatriz: Sim mamãe sou eu.
Mônica: Filhinha eu estou morrendo e quero que você me prometa uma coisa.
Beatriz: Não, não mãe você não vai morrer, a senhora vai ficar bem e vai sair daqui logo logo.
Mônica: Não filhinha, eu queria que isso fosse verdade mas não é, eu estou morrendo, mas me promete uma última coisa ?
Beatriz: Tudo bem mãe, pode falar, eu prometo sim.
Mônica: Você me promete que vai morar com o seu pai e que você vai aprender a gostar da namorada dele ?
Beatriz: Mãe eu até posso ir morar com o meu pai, mas gostar daquela mulher NUNCA.
Mônica: Filha você disse que ia prometer.
Beatriz: Aí mãe tá bom, só por causa da senhora.
Mônica: Que bom filha, agora eu posso ir em paz.
Beatriz: Ô mãe para com isso, e mãe eu queria te dizer uma coisa.
Mônica: Fale filha.
Beatriz: Eu te amo muito, eu sempre te amei e me desculpe por ter sido uma filha tão rebelde, a senhora não merecia isso e se a senhora está aqui nesta cama de hospital a culpa é minha, a senhora pode me perdoar ?
Mônica: Ô filha eu também te amo muito, mas que qualquer coisa no mundo e eu também te entendo, eu sei que é muito difícil para você aceitar a separação do seu pai comigo e se eu estou hoje aqui é porque Deus quis e eu te desculpo sim e te entendo.
Beatriz: Eu te amo mãe.
E eu a abraço, eu a abracei tão forte como se fosse a última vez que eu fosse abraçá-la e ela correspondeu o abraço, mesmo estando muito fraca, então ela sussurrou em meu ouvido: 


Mônica: Eu também te amo filha, e sempre vou estar com você. Adeus...


E ela fechou os olhos e seu coração parou de bater. Nesse momento eu a abracei o mais forte que eu podia, eu não queria soltá-la, eu comecei a gritar: "MÃE VOLTA POR FAVOR, NÃO ME DEIXE AQUI, EU PRECISO DE VOCÊ, EU TE AMO DEMAIS, ME PERDOA, EU NÃO VOU CONSEGUIR VIVER SEM VOCÊ, VOLTA MÃE." Os médicos entraram na sala e me tiraram do quarto, começaram a tentar ressuscitar a minha mãe e eu fui me afastando devagar, eu ainda não conseguia acreditar, eu estava desesperada eu não sabia o que fazer, eu não tinha mais chão, como eu iria conseguir viver sem ela, a culpa é minha, eu matei a minha mãe e eu nunca me perdoaria por isso...


(Continua...)

5 comentários:

  1. NOSSA EU NU VOU DISSE QUE QUANSE CHOREI,PRA FALA A VERDADE EU CHOREI + POR FAVOR!!!
    CONTINUA
    ?

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  2. E + UMA COISA ME SEGUE? E ESSE O LINKE>
    http://raillane-imaginaesdasbilibers.blogspot.com/

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  3. Pronto, já tô te seguindo, obrigada pelo comentário é muito importante pra mim, vou continuar sim. Beijos para vocês.

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